Delegado Antônio Claudio recebeu título de Cidadão Riocontense

O Delegado de Polícia Civil da Bahia Dr Antônio Claudio Pereira Oliveira, recebeu na tarde da última quinta-feira (16), o título de Cidadão Riocontense. A proposição foi de autoria do Vereador Célio Evangelista Silva e aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Rio de Contas. Dr Antônio Claudio foi por dois anos delegado substituto de Rio de Contas e há cinco anos é titular da DT de Livramento de Nossa Senhora, tendo trabalhado, ainda, em diversas cidades do interior e na capital. Confira o discurso do homenageado na íntegra.

Discurso – Antônio Cláudio.

Cidadão Riocontense - 16/12/2021.

Câmara Municipal de Rio de Contas/Ba.

Em nome do Vereador Marinaldo Caires Oliveira, presidente desta casa, saúdo as autoridades presentes e os demais participantes deste seleto evento.

Senhores e Senhoras.

“Ser digno significa não pedir o que se merece; nem aceitar o imerecido. Enquanto os servis sobem por entre as malhas do favoritismo, os austeros ascendem pela escadaria das suas virtudes”. Com fulcro neste preâmbulo, acolho o pensamento do grande escritor argentino José Ingenieros, para interpretar o verdadeiro sentido da Homenagem que a Câmara de Vereadores de Rio de Contas presta à minha pessoa, concedendo-me o importante título de Cidadão Riocontense.

Difícil explicar os caminhos que me trouxeram para esta cerimônia, nesta tão respeitável Casa da Cidadania; e somente posso entender que esta homenagem emerge do reconhecimento de um trabalho desenvolvido em prol da segurança da sociedade. Mas nada é realizado de forma ímpar, e se o trabalho vem fluindo com sucesso, existem pessoas que em muito colaboram para que este prisma se consolide a cada dia, e, em assim sendo, não poderia jamais esquecer dos meus superiores hierárquicos, todos, sem exceção, e em especial do Delegado de Polícia Civil Arilano Kleber Medeiros Botelho, Coordenador de Polícia Civil da 20ª. COORPIN, com sede em Brumado, cuja pessoa, tenho como padrão de um perfil a ser seguido na minha carreira policial – a coragem, a honradez, a independência para defender o que deve der defendido e a dignidade do profissional de polícia; são alguns exemplos de virtudes que procuro trilhar, sempre com a consciência voltada para o nosso objetivo maior de compromisso com a sociedade, que é a segurança pública.

Recebo hoje uma importante honraria do legislativo do Município de Rio de Contas com muita emoção e satisfação, significando, com isso, ser homenageado pela Câmara de Vereadores, profundamente imbuída dos valores da democracia.

Se, para todo cidadão é extremamente honroso receber uma condecoração do Poder Legislativo de um município, especificamente da Câmara de Vereadores do Município de Rio de Contas, em meu caso essa honra adquire uma dimensão muito particular, diante dos meus ascendentes que moraram e viveram na sociedade deste importante município.

Nesta honraria vejo uma homenagem não só a mim, pessoalmente, mas também, e sobretudo, um tributo ao processo de mudanças da sociedade brasileira, que vê na polícia de hoje uma instituição parceira, e não mais o algoz da sepultada ditadura. O mérito desta honraria não é somente meu, mas de todo o efetivo de policiais civis que trabalham comigo, seja na Delegacia de Rio de Contas, seja na Delegacia de Livramento de Nossa Senhora, seja na Delegacia de Jussiape;  servidores determinados e compromissados com o mister da função policial, que no convívio do dia a dia nas mencionadas unidades policiais formam uma família embasada no respeito e na dignidade, grandes amigos que fazem do relacionamento comigo um verdadeiro laço de colaboração para atingir o sucesso interpessoal; e não um mero grupo estratificado numa hierarquia pesada e imposta. Ademais, porque, imagino que o respeito não se impõe, mas se conquista pela ética, pela admiração, pelo exemplo e pelo conhecimento.

Avalio o grau de merecimento desta honraria outorgada pelo Legislativo do Município de Rio de Contas à minha pessoa, mas, apenas afirmo que nada aconteceu de forma premeditada; haja vista que, em toda a minha vida, os fatos sempre se sucederam de forma fluida e natural, tendo, todavia, a plena certeza de que o universo conspira a nosso favor.

Desde criança a vocação despertou no meu ego, e ser delegado de polícia era a minha meta de vida, a ponto de dizer em conversas com amigos que se eu não fosse delegado de polícia na minha vida, ficaria frustrado, e a realização profissional comprometida. Com isso, sempre cresci na companhia de grandes exemplos. Exemplos de vida, de pessoas e de profissionais. Aquelas pessoas, as quais nossa sociedade sofre na atualidade com uma escassez absurda e incompreensível. Sempre tive referências e limites, numa base formada e consolidada na mais importante entidade dos tempos modernos: A FAMÍLIA. Agradeço à minha esposa, Alessandra Matias e aos meus filhos, a compreensão, pois, não raras vezes, se privam da minha companhia, em razão do meu trabalho em defesa da sociedade de bem. Mas, um fato eles não podem negar, pois, por vezes, posso estar ausente, mas, o carinho e o amor não se fazem ausentes com a minha ausência física.

Desde criança a referência de uma vida pautada na ética, na honradez e seriedade teve como prisma basilar a minha família de berço, em especial meus avós maternos, em memória, meu pai, em memória também, e minha mãe. Ensinamentos estes que jamais sairão de minha memória, e, por isso, os reverencio diariamente no lavor da minha atividade policial. Meus avós maternos que na década de 1930 viveram em Rio de Contas, minha avó, Nair Fraga, que foi professora deste município, lecionando na Escola Estadual; meu avó, boiadeiro que aqui atuou, levando gado para Juazeiro da Bahia.

Estes princípios apreendidos sempre nortearam minha conduta de vida: como homem, como delegado de polícia, como pai ou como amigo; rechaçando o desrespeito ao próximo e a prepotência, tão comuns naqueles que, de alguma forma, ascendem socialmente.

Sendo assim, carrego comigo, na minha vida, uma bandeira de perfil oposto, elevando o respeito, no seu sentido mais lato, à nossa opção em busca de uma sociedade cada vez mais justa, igualitária e segura.  

Desde o início de minha vida policial, quando assumi a Titularidade da Delegacia de Polícia do Município de Itaitê, e logo depois, a de Marcionílio Souza e Itaberaba, Cidades cravadas nos longínquos espaços geográficos da Chapada Diamantina, percebi que não seria fácil a minha escolha e a minha vocação. Mas, passados alguns poucos anos, já em Salvador, como delegado de Polícia Titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos e Coordenador do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos, e posteriormente, Delegado de Polícia do Departamento de Homicídios e da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, há a constatação de que, à medida que o tempo passa, o grau de dificuldade e responsabilidade tende a aumentar. A agonia que me afligia no início pela falta de estrutura e experiência numa pequena cidade do interior do Estado da Bahia, agora se transformou em compromisso por uma resposta positiva de verdadeira repressão à criminalidade em todo o Estado.

Sou um privilegiado na minha vida policial. Ainda como neófito de polícia, tive o prazer e a honra de ser reconhecido pelo Dr. Hélio Jorge Oliveira Paixão, Delegado de Polícia, então diretor do Departamento de Polícia do Interior, atual Sub-Secretário da Segurança Pública do Estado da Bahia, que me fez, ainda no estágio probatório profissional, Coordenador Regional da 12ª. Coordenadoria de Polícia do Interior, sediada na Cidade de Itaberaba. Daí, recém chagado em Salvador, ainda também neófito de polícia, tive, também, a honra de ser Coordenador do GERRC – Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos, graças à confiança do amigo Delegado de Polícia, Dr. Arthur Gallas, sedimentando este mister com a outorga da titularidade da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, e, por isso, agradeço o crédito dispensado na minha humilde dedicação e compromisso com a Polícia Civil da Bahia, a todos os meus superiores hierárquicos, pretéritos e presentes.

Ser profissional de polícia no Brasil nos tempos de hoje, se resume em uma única palavra – SACERDÓCIO. Todos os vetores sociais se contrapõem ao trabalho policial, todos são especialistas em ações policiais, estratégias de investigação, todos criticam, pressionam e culpam a polícia pelos males sociais contemporâneos. Se esquecem, todavia, que, antes de qualquer coisa, o policial é um cidadão, constituído por essa mesma sociedade que o critica. Ao mesmo tempo que é herói para uns, é algoz para outros. É esse homem, que ao tempo que coloca a sua vida em risco para proteger a vida ou patrimônio de seu semelhante, é também, estigmatizado e maltratado por uma sociedade, que muitas vezes, não reconhece o trabalho desenvolvido, e prefere apenas criticar, por ser mais fácil. O elogio fere a alto estima pessoal alheia, o que torna mais difícil ser veiculado. É o delegado de polícia que deve estar sempre atento e pronto para fazer com que as leis sejam cumpridas numa sociedade em que a base familiar está cada vez mais enfraquecida, as oportunidades cada vez mais escassas e a solidariedade cada vez mais afastada da essência do nosso ser.

A POLÍCIA é uma garantia da realização prática e concreta da norma jurídica, abstratamente estabelecida pelo legislador. A força que dispõe não é arbitrária, mas, criada e mantida para proteger e garantir, tanto o indivíduo, isoladamente considerado, como a comunidade em que vive; e o seu fundamento real é a JUSTIÇA; tendo por princípio ativo a aplicação da lei, das normas gerais do direito, do respeito ao próximo e da garantia dos princípios norteadores do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

A POLÍCIA, por conseguinte, é encarregada de manter a ordem e a segurança da sociedade pela vigilância e repressão do crime, no interesse do indivíduo e do Estado. É o braço penal da sociedade e a sua função primacial é a defesa do bem comum e da ordem social.

Indaga-se: o que moveria o delegado de polícia a assumir essa luta em prol da sociedade numa batalha tão adversa, com tantas forças antagônicas? A resposta está no que há de mais nobre em nossas vidas – O AMOR. É esse sentimento que temos pelos nossos entes queridos, pelos nossos companheiros de trabalho, pelo nosso semelhante e pela atividade policial, que nos leva ao nível de indignação sobre determinados fatos, motivando-nos à inserção nesse combate em busca da Justiça e da Paz Social.

Senhor Presidente, saiba que nesse momento não apenas o Delegado de Polícia Antônio Cláudio, agraciado com esta honraria, está sendo homenageado. Tenha a certeza de que toda a Polícia Civil da Bahia está sendo homenageada com a outorga deste título de Cidadão Riocontense.

Neste mesmo prisma, homenageio minha esposa Alessandra Matias, meus filhos, minha família, que fortalecem meu ego para realização desta árdua tarefa, que é ser Delegado de Polícia.

Gostaria, na oportunidade, de agradecer ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Mesa, Vereador Marinaldo Caires Oliveira, homem íntegro, combativo e compromissado com a causa pública, responsável por proporcionar a aproximação do legislativo municipal da população rio-contense, e na sua pessoa, agradeço a todas as autoridades presentes e ao público em geral.

Agradecer a todos os colegas Delegados de Polícia lotados nesta Coordenadoria Regional de Polícia, aos Escrivães e Investigadores de Polícia, aos Juízes e Promotores de Justiça que atuam nesta Comarca, em especial o Dr. Fábio Marx Saramago Pinheiro, Juiz de Direito, e ao Dr. Luciano Valadares, Promotor de Justiça, também desta Comarca, que fazem da confiança no trabalho desenvolvido, a expectativa de efetivo combate à criminalidade e valorização do trabalho de Polícia Judiciária.

Agradecer a toda imprensa, responsáveis por divulgar nossos trabalhos realizados, enfim, nossas missões, em prol da segurança pública, em especial ao Sr. Fábio Sousa, da Rádio 88 FM, ao Alberto Lopes, da Rádio Portal Sudoeste FM e ao Sr. Patrick, da Rádio Clube Mais.

Esta honraria simboliza a maturidade do nosso sistema político e atesta a capacidade do povo riocontense de encontrar caminhos de renovação, que agora serão aprofundados em benefício das camadas mais pobres da população e em prol da correção das injustiças sociais.

Esta honraria estará sempre a lembrar-me de que a unidade de propósitos, o espírito patriótico e o amor às causas públicas serão sempre o nosso Norte, o Norte de todos os bons brasileiros.

Ostentarei esta honraria como motivo de orgulho e mérito de um trabalho desenvolvido, em grupo, sempre buscando o objetivo maior – A SEGURANÇA PÚBLICA.

Muito Obrigado a todos e que Deus nos abençoe.


SEAP assina contrato de R$ 53 mi para colocar presídio de Brumado em funcionamento

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (SEAP) assinou o contrato para colocar o Complexo Penitenciário de Brumado em funcionamento. O equipamento tem capacidade para 531 detentos.

O custo da operacionalização da unidade penitenciária com a empresa escolhida por meio de uma licitaçaõ, o Consórcio PAM, foi de R$ R$ 53.019.739,26. O contrato tem duração de 30 meses, a contar da data da assinatura, que ocorreu na última quarta-feira (20).

A penitenciária está concluída desde novembro de 2016, mas ainda não foi inaugurado. A construção do presídio de Brumado custou R$ 21 milhões ao governo da Bahia. 


Polícia Civil inicia nova plataforma virtual de registros de ocorrências

As ocorrências atendidas atualmente na Delegacia Digital passam a ser registradas em uma nova plataforma, nesta segunda-feira (18). A Delegacia Virtual da Polícia Civil ampliou as opções de registros, além de proporcionar mais agilidade no trâmite das ocorrências. A unidade virtual compõe o novo sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos (PPE), já implantado em todas unidades de Salvador, RMS e parte do interior.

A delegada-geral, Heloísa Campos de Brito, avaliou o avanço para a Polícia Civil e a sociedade. “Trata-se de uma nova era para a polícia judiciária baiana, refletindo diretamente na melhoria dos serviços prestados aos cidadãos. Ainda estamos em uma pandemia, a Delegacia Virtual seguirá como uma opção para evitar aglomerações, além de ser também uma importante ferramenta para as mulheres vítimas de violência, que por algum motivo, não podem ir a uma delegacia física. O PPE dará mais agilidade e resolutividade para as nossas demandas”, afirmou.

Os usuários do serviço poderão registrar desde perda ou extravio de documentos ou objetos, acidente de trânsito sem vítima, dano, perturbação de sossego, maus-tratos contra animais, desaparecimento e localização de pessoas, até ameaça, via de fato, furto, roubo, estelionato injúria racial e violência doméstica contra a mulher.

NOVO SISTEMA DE PROCEDIMENTOS POLICIAIS

Além da Delegacia Virtual, os procedimentos realizados pela Polícia Civil, desde registro de ocorrência, auto de prisão em flagrante até mandados prisão e expedição de guias periciais, estão sendo feitos de forma eletrônica, pelo novo sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos (PPE), do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

O delegado Artur Guimarães, responsável pela implantação do sistema na Bahia, destacou os principais avanços para os serviços da Polícia Civil. “O PPE tem como principais funcionalidades e avanços, a integração dos bancos de dados, com ocorrências policiais de todo o país, e a possibilidade de acesso ao sistema em qualquer lugar, além da segurança nas informações e agilidade na realização dos procedimentos, considerando que todas as pessoas envolvidas poderão assinar eletronicamente os documentos, mesmo que não sejam policiais”, explicou.


CAP PM Wagner Barbosa da Rocha assumiu Comando da 46ª CIPM

O CAP PM Wagner Barbosa da Rocha assumiu na manhã desta terça-feira (21) o Comando da 46ª CIPM, com sede no município de Livramento de Nossa Senhora. A solenidade de passagem de Comando foi realizada no Centro Diocesano, sob a presidência do Cel PM Ivanildo da Silva, Comandante do Policiamento da região sudoeste, com sede em Vitória da Conquista. O novo Comandante sucedeu a Major PM Cleise Delfino da Costa, que foi para reserva remunerada desde o dia 10/07/2021. Major Cleise, foi a primeira oficial da 46ª CIPM bem como sua primeira Comandante, entrou também para a história da Polícia Militar da Bahia ao ser a primeira mulher a Comandar uma Unidade Operacional no sudoeste.

Prestigiaram a solenidade as seguintes autoridades: Dr . Fábio Marx Saramago, Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Livramento, Dr. Antônio Cláudio Pereira Oliveira, Delegado da Polícia Civil da DT de Livramento, Delegado Fábio da Silva Lago, Delegado da Polícia Civil de Rio de Contas, CAP PM Cruz,  Subcomandante da 46 CIPM, Major Leila, Comandante da CIPM de Brumado, oficiais e praças da Polícia Militar da Bahia, Guto Rodrigues Tanajura, Delegado da 21ª Subseção da OAB/Brumado e Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus, União e Trabalho Livramentense, número 93, Artur Fernando Tanajura de Cássia, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública, Janio Soares, Controlador-geral do município de Livramento de Nossa Senhora, além de convidados.

CAP PM Wagner Barbosa da Rocha assumiu Comando da 46ª CIPM

REVERÊNCIA A UMA BRAVA

Acessando hoje ao convite da Polícia Militar da Bahia para a Solenidade de Passagem de Comando da 46ª Companhia Independente de Polícia Militar – Livramento de Nossa Senhora, da MAJ PM CLEISE DELFINO DA COSTA para o CAP PM WAGNER BARBOSA DA ROCHA, no dia 21 de Setembro 21, (terça-feira), às 9h30min, conversei com a Major PM Cleise ,  minha cunhada, comadre e amiga especial, e conclui que, o momento não simbolizará a simples passagem do comando de quem o ocupava, a Major PM Cleise Delfino da Costa para quem passará a ocupá-lo, Capitão PM Wagner Barbosa da Rocha. O Ato marcará, também, o histórico encerramento de um ciclo de labor iniciado no ano de 1995, em que, a concursada Cleise Delfino da Costa assumiu as atividades de Soldado PM na Polícia Militar da Bahia e encerrou no dia 10 do mês julho passado, com a publicação no DOE da sua passagem, a pedido, à situação de inatividade, mediante transferência para a reserva remunerada.
Com dedicação e devoção às finalidades precípuas da Polícia Militar, com o proposto na mente de alcançar Postos mais altos na Corporação, ciente consciente do sentimento de deveres, da dignidade policial militar e o decoro da classe, trilhou na conduta moral e profissional irreparáveis, tanto durante o serviço e fora dele, com preceitos da ética policial militar, proativa e por consequência com  excelente  produtividade, o rigoroso cumprimento do compromisso de honra solenemente prestado no ensejo de sua investidura, aliados ao seu grau de escolaridade, incluindo a aprovação no vestibular aplicado pela UNEB – Universidade do Estado da Bahia,  a credenciaram para o Curso de Formação de Oficiais.
Após diplomada pela Academia da Polícia Militar, foi nomeada e empossada para o Quadro de Tenente PM, e por opção, designada para servir à 46ª CIA Independente em Livramento de Nossa Senhora.
O seu viver em Livramento, engrandeceu: a Segurança Pública, a Polícia Militar da Bahia e principalmente a família de Maricélio Silva Rodrigues, seu esposo. Tanto que, é madrinha de alguns sobrinhos, incluindo meu filho João Filipe, e orientadora para quem com ela procura se aconselhar.
Numa comemoração da ida para a inatividade, de um servidor Policial Militar, ouvi de um colega presente dirigidas ao new inativo, as seguintes palavras, atribuída a sua primeira pronúncia a Antoine de Saint-Exupéry, o mesmo que escreveu ter a raposa dito para o Pequeno Príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Mas, as palavras ditas pelo colega, foram:
“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, nenhum substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos. Deixa um pouco de si mesmo. Mas não há os que não deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida”.
Aqui eu consigno as mesmas palavras e as dirijo a Major PM Cleise Delfino da Costa, minha cunhada, comadre e estimada amiga, e acrescento o poema de Carlos Drummond de Andrade – “Memória”

“Amar o perdido
Deixa confundido
Este coração.
Nada pode o olvido
Contra o sem sentido
Apelo do Não.
As coisas tangíveis 
Tornam-se insensíveis 
À palma da mão.
Mas as coisas findas, muito mais que lindas,
essas ficarão”.
Certamente, MAJOR CLEISE, por distinção pelo seu empreendedorismo na construção de uma instituição melhor, seu nome BRAVA será registrado nos anais da Centenária milicia da bravos, a Polícia Militar da Bahia.


CAP PM Wagner Barbosa da Rocha é o novo Comandante da 46ª CIPM

O Governador Rui Costa, através do Diário Oficial do Estado da Bahia desta terça-feira (14), nomeou o Capitão PM Wagner Barbosa da Rocha para o cargo de Comandante da 46ª Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia, com sede no município de Livramento de Nossa Senhora, que abarca os municípios de Jussiape, Rio de Contas, Dom Basílio, Paramirim, Érico Cardoso, Caturama, Botuporã e Rio do Pires. O novo Comandante sucede a Major PM Cleise Delfino da Costa que foi para a reserva remunerada desde o dia 10/07/2021. Ainda não há data marcada para a passagem de comando da 46ª CIPM.