A defesa do brasileiro na audiência disse que o motivo do doping era porque um dos suplementos do atleta estava contaminado. "Ele (Anderson Silva) estava utilizando diariamente um dos suplementos. Um desses estava contaminado com esteroides. Mas com drostanolona, não com metabolismo de drostanolona", afirmou o advogado de Anderson, Michael Alonso.

De maneira independente, Anderson Silva fez um teste dos suplementos no laboratório "Quest", o mesmo utilizado pelo UFC. Nessa amostra, foi identificado um suplemento contaminado. Spider, no entanto, não foi apresentado pelo procurador geral de Nevada, apesar do pedido da defesa do lutador brasileiro.

A defesa de Anderson Silva negou que ele tenha feito uso de esteroides anabolizantes, como uma das amostras apontou. Além disso, afirmou que se o fez, foi sem ter ciência do que estava ingerindo.

No entanto, o ex-campeão do UFC não contestou o teste realizado em 9 de janeiro, que apontou o uso de ansiolíticos. De acordo com a defesa do lutador, ele usou na noite anterior da luta por causa de ansiedade e insônia.

Anderson Silva e Nick Diaz testaram positivo para substâncias dopantes em janeiro deste ano, quando se enfrentaram em Las Vegas, no UFC 183. O combate marcava o retorno do brasileiro, que permaneceu praticamente um ano afastado após fraturar a perna na disputa de cinturão contra Chris Weidman.

O Spider testou positivo para substâncias anabolizantes, enquanto o exame de Nick Diaz apontou traços de maconha. Ambos estão afastados do esporte depois do flagrante apontado pela comissão de Nevada.

Fonte - ESPN Uol