Bahia perde 1.187 vagas com carteira assinada em janeiro

A Bahia fechou o  mês de janeiro com um saldo negativo de 1.187 postos de trabalho com carteira assinada. O número é resultado da diferença entre as 46.099 contratações e dos 47.286 desligamentos. Uma redução de 0,07% em relação ao saldo registrado em dezembro de 2015. Nos últimos 12 meses (fevereiro de 2015 a janeiro de 2016), a Bahia contabiliza a perda de 76.242 postos formais de trabalho.

Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em todo o Brasil, foram fechados 99.694 postos com carteira assinada em janeiro. O pior resultado para o mês desde 2009 (-101.748 postos).Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI, os resultados obtidos no estado no mês passado são melhores tanto ao visto há um ano, em janeiro de 2015 (-2.872 postos), quanto ao observado no mês imediatamente anterior, dezembro de 2015 (-21.016 postos). Setorialmente, em janeiro, na Bahia, três segmentos contabilizaram saldos negativos: Comércio (1.067 postos), Construção Civil (684 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (19 postos).

Cinco setores absorveram trabalhadores celetistas: Serviços (331 postos), Agropecuária (135 postos), Indústria de Transformação (69 postos), Extrativa Mineral (40 postos) e Administração Pública (8 postos). Porém, no acumulado de 12 meses, todos os setores de atividade registraram saldos negativos. Neste período, o setor que mais demitiu foi o de Construção Civil (32.774).  

Na comparação com outros estados, em janeiro, a Bahia ocupou a terceira posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 12ª posição no Brasil. Na região Nordeste, o estado com o pior saldo foi Pernambuco (-13.410 postos), seguido por Ceará (-8.146 postos). A Paraíba foi o único estado com criação de vagas com carteira, 189. No resultado dos últimos 12 meses, a Bahia ocupa a vigésima primeira posição no país e o oitavo lugar no Nordeste no que diz respeito a geração de emprego.

 

Fonte - Correio 24 horas


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