Calorão é um dos motivos da alta do consumo de energia no BR

O consumo de energia elétrica no país subiu mais uma vez. Os dias mais quentes têm influenciado um uso maior de equipamentos de refrigeração, especialmente no segmento regulado, enquanto uma produção maior em quase todos os ramos de atividade econômica monitorados, combinada com um movimento intenso de migração de novos consumidores, tem provocado uma demanda maior no ambiente livre.   

Pelo quarto mês consecutivo, o volume é 3,9% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. No mercado regulado, no qual estão residências e pequenas empresas, o aumento é 5,0% maior. O restante, 2,2% maior, foi fornecido para a indústria e companhias de grande e médio porte que compram sua energia no mercado livre. Os dados preliminares são do Boletim Info Mercado quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Consumo de energia por estado brasileiro  

Em Agosto, quase todos os estados brasileiros consumiram mais energia. No comparativo anual, Maranhão (29,5%) e o Acre (25,5%), com demandas maiores influenciadas principalmente pelo mercado livre, e Amazonas (14,3%) e Mato Grosso (15,6%), com consumo impactado significativamente por temperaturas mais altas que a média registrada no mesmo período do ano passado. Apenas três estados tiveram demanda menor: Rio Grande do Sul (- 2,5%), Espírito Santo (- 2,2%) e o Amapá (- 1,6%).

Setores da economia com aumento do consumo de energia 

Em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, dos 15 setores monitorados, 10 deles tiveram aumento. Destaque para o Comércio (10,2%), seguido de  Extração de Minerais Metálicos (8,6%), e Alimentícios (6,8%).

Setores da economia em queda de consumo de energia 

As maiores quedas foram registradas no setor têxtil (-3,1%), indústria química (-4,9%), Veículos (-6,0%). 

Geração de energia 

Em agosto, as hidrelétricas produziram para o Sistema Interligado Nacional (SIN), 1,6% mais energia que no mesmo período do ano passado. Já as termelétricas entregaram para a rede, volume 2,2% maior no comparativo anual. As fazendas solares produziram mais com um percentual 62,8% e os parques eólicos tiveram retração de 2,1%.


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