Ministério da Saúde tem plano de gastar R$ 250 mi para pôr 'kit-covid' em farmácias populares

Cerca de R$ 250 milhões serão gastos pelo Ministério da Saúde na aquisição do "kit Covid", com hidroxicloroquina e azitromicina, para disponibilizar os medicamrntos no programa Farmácia Popular. 

O plano de investimento de tal recurso por parte da pasta acontece mesmo com mais de 2,5 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina estocados pelo governo federal. As informações são do Estadão.   

De acordo com a reportagem, a ideia do Ministério da Saúde é de  reembolsar farmácias conveniadas para que distribuam de graça os produtos que compõem o chamado “kit Covid”.

O presidente da República Jair Bolsonaro é um defensor do uso dos medicamentos no tratemtno da Covid-19, mesmo que não haja comprovação científica da eficácia deles. 

Agora, a ideia é usar dinheiro público para distribuir gratuitamente em farmácias, destaca o Estadão.

Os milhões de comprimidos de hidroxicloroquina armazenados pelo governo seguem sem destinação. Eles não serão usados no kit que poderá passar a ser distribuído gratuitamente.

A reportagem do Estadão faz ainda uma comparação: com o valor que será gasto pelo governo Bolsonaro para distribuir o “kit-covid” seria possível ao governo comprar 13,18 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, ao preço de R$ 18,95 por unidade, suficiente para imunizar quase 7 milhões de pessoas. 

Revelado pelo Estadão em setembro, o estudo para inserir o medicamento no Farmácia Popular corre em sigilo no ministério desde o começo de julho. Nesta semana, a proposta recebeu aval da área jurídica e chegou às mãos do ministro Eduardo Pazuello.

 

Fonte - Bahia Notícias


Emissões mundiais de dióxido de carbono caem 7% devido à pandemia

A pandemia confinou populações, reduziu viagens e quase paralisou a economia, levando o planeta a diminuir emissões de dióxido de carbono (CO²) em 7%, a maior queda já registrada, segundo dados preliminares de um grupo de cientistas.

O Projeto Carbono Global, formado por dezenas de cientistas internacionais, calculou que o mundo terá lançado 34 bilhões de toneladas de CO² na atmosfera em 2020, contra 36,4 bilhões em 2019, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (11) na revista Earth System Science Data.

De acordo com os pesquisadores, a histórica redução deve-se sobretudo ao fato de as pessoas terem ficado em casa, viajando menos de carro e de avião.

O transporte terrestre representa cerca de um quinto das emissões de dióxido de carbono, provenientes da combustão de combustíveis fósseis, principais responsáveis pelo aquecimento global que dá origem a alterações climáticas.

Os cientistas alertaram, no entanto, que as emissões de gases poluentes voltarão a aumentar após o fim da pandemia.

"Claro que o confinamento não é de maneira nenhuma a forma de combater as alterações climáticas", disse Corinne LeQuere, cientista climática da Universidade de East Anglia e coautora do estudo.

O grupo de cientistas tinha previsto quedas nas emissões de 4% a 7% este ano, dependendo da progressão da pandemia de covid-19. O surgimento de novos casos da doença e as reduções contínuas nas viagens levaram a diminuição a atingir os 7%, explicou LeQuere.

As emissões diminuíram 12% nos Estados Unidos e 11% na Europa, mas apenas 1,7% na China, que iniciou mais cedo o confinamento e não registrou aumento de casos, com a indústria também menos afetada que em outros países.

Apesar da redução sem precedentes das emissões de CO² em 2020, o mundo colocou em média 1.075 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera a cada segundo.

Os cientistas esperam que o mundo tenha aprendido algumas lições com a pandemia.

"À medida que as pessoas se habituam a fazer teletrabalho um par de dias por semana ou se apercebem de que não precisam de fazer tantas viagens de negócios, poderemos ver diminuir as emissões futuras relacionadas com o comportamento", afirmou o diretor do Stanford Woods Institute for the Environment, Chris Field, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

 

Fonte - Agência Brasil



Governo prevê R$ 280 mi para qualificação de Agentes de Saúde e de Combate às Endemias

O governo federal está prevendo investimento de R$ 280 milhões para a capacitação de 380 mil Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias no Brasil. Denominado Saúde com Agente, o programa foi anunciado nesta quarta-feira (8) em evento no Palácio do Planalto, com presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Segundo a pasta, a proposta visa ter “precocidade na descoberta de doenças que podem ser tratadas rapidamente, e evitar que elas se agravem”. 

A medida se insere no  fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no país e o reconhecimento do trabalho dos Agentes de Saúde e de Combate às Endemias no SUS que, a partir dessa formação técnica, poderão ampliar a atuação e assistência à população brasileira. 

Por meio do programa, serão ofertados cursos direcionados aos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (Vigilância em Saúde), onde esses profissionais serão capacitados em procedimentos que agora passam a fazer parte da rotina e funções da categoria, como aferição da pressão arterial, medição de glicemia capilar, aferição de temperatura, acompanhamento do cartão de vacina do cidadão.

Os agentes também poderão prestar orientação e apoio para a correta administração de medicamentos, detecção de sinais de violência doméstica contra vulneráveis, automutilação, manifestações de doenças mentais, entre outros. A coleta de dados obedecerá a sequência dos ciclos de vida, que contemplam o acompanhamento de indicadores desde a primeira infância, passando pela adolescência, fase adulta e idosos.

Com a iniciativa, a expectativa do governo federal é ampliar a assistência para reduzir indicadores negativos no país, como mortalidade infantil, infecções sexualmente transmissíveis, hipertensão, diabetes, entre outros, além de ampliar o acompanhamento de pré-natal mais qualificado. Isso é possível pois esses profissionais atuam diretamente com a população, na busca ativa para acompanhamento de pacientes do SUS.

 

Fonte - Agência Senado


MEC altera cronograma, e Prouni e Fies terão inscrições antes da prova do Enem

Os estudantes que farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em janeiro de 2021 não poderão usar as notas da prova para tentar uma vaga no Prouni (Programa Universidade para Todos) e no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

O MEC (Ministério da Educação) decidiu que as inscrições para os dois programas vão acontecer antes da realização da prova e da divulgação dos resultados, assim o candidato que tentar uma vaga deve usar a nota do último exame. A mudança foi um pedido dos donos de faculdades particulares.

O ministério divulgou que as inscrições para o Prouni devem ser feitas entre os dias 12 e 15 de janeiro. As do Fies, entre 26 e 29 de janeiro. As provas do Enem estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, na versão impressa, e 31 de janeiro e 7 de fevereiro, na versão digital.

O Enem ocorreria neste mês caso não tivesse sido adiado para janeiro e fevereiro de 2021 por pressão de secretários e parlamentares, preocupados com o fechamento de escolas na pandemia. O adiamento foi confirmado pelo ministério em maio.

A decisão sobre o cronograma, no entanto, só foi divulgada pelo MEC na última sexta-feira (4). Com a mudança, só poderão se inscrever nos programas quem já tiver feito o Enem em anos anteriores. Quem fizer a prova pela primeira vez em 2021, só poderá tentar uma vaga no segundo semestre.

A divulgação do cronograma surpreendeu os estudantes. A Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) tenta uma reunião com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para entender a decisão.

"Quando pedimos o adiamento do Enem, pedimos também para que nenhum estudante fosse prejudicado ou tivesse negado o acesso a qualquer programa. Agora, somos pegos de surpresa, com mudanças em cima da hora", diz Rozana Barros, presidente da entidade.

A principal preocupação dos estudantes é com a oferta de vagas no segundo semestre, já que tradicionalmente, nesse período, só são ofertadas as que não foram preenchidas no início do ano.

Questionado, o MEC não informou como será a distribuição das vagas nos dois programas no próximo ano.

A mudança no cronograma foi um pedido dos donos de faculdade para não atrasar o próximo semestre letivo em suas instituições de ensino. Como o resultado do Enem só será divulgado em 29 de março, a seleção para o programa só ocorreria em abril, deixando menos de três meses para completar o primeiro semestre letivo.

"Os alunos não serão prejudicados porque poderão se inscrever para o segundo semestre. Era inviável esperar até o fim de março para iniciar a seleção, o aluno já entraria na faculdade reprovado por falta", diz Sólon Caldas, diretor executivo da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).

 

Fonte - iBahia


Governo da Bahia descarta voltar a interromper o transporte intermunicipal

O governo da Bahia descarta, até o momento, qualquer possibilidade de voltar a interromper o transporte intermunicipal no estado, mesmo diante de uma retomada acentuada nos casos da Covid-19. A compreensão é de que a medida não se faz necessária “em vista de que o vírus já está disseminado em todo o estado”, segundo a assessoria de comunicação estadual. 

O questionamento ganha corpo diante da proximidade dos festejos natalinos e do réveillon, datas em que aumenta tradicionalmente aumenta em grande escala a circulação de pessoas entre os municípios. Logo, em um ano atravessado pela imposição do isolamento social, é de esperar que os afetos mobilizem o fluxo de pessoas, sobretudo em direção às cidades do interior. 

A proibição do transporte intermunicipal foi uma das primeiras medidas adotadas pelo governo do Estado para conter a circulação da Covid-19. No auge, a medida chegou a ultrapassar a média de 300 municípios com a restrição. Decretada em março, as restrições começaram a ser flexibilizadas em agosto, quando a taxa de transmissão e a ocupação de leitos começou a reduzir no estado.

Na última segunda-feira (7), o governador Rui Costa reconheceu que o estado enfrenta a segunda onda da Covid-19, uma vez que a taxa de contágio tem se mantido alta em todas as regiões. Nesta terça-feira (9), conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) a taxa de crescimento é de 0,9%. Nas últimas 24h, 3.752 novos casos foram registrados. O total de casos ativos atualmente é de 11.229. 

Entre as medidas de contenção adotadas nos últimos dias está a reabertura de 170 leitos de UTI exclusivos ao tratamento da doença. O governo estadual também publicou o decreto nº 19.586, proibindo a realização de festas públicas e privadas, além de shows em todo o território, “independente” da quantidade de participantes.

 

Fonte - Agerba


Sem auxílio emergencial, projeção para a Bahia é de 'caos social', diz especialista

Na Bahia, em 56,6% das residências, pelo menos uma pessoa recebe o auxílio emergencial criado pelo governo federal para amparar trabalhadores informais e a população de baixa renda durante a pandemia. A estimativa equivale a 2,7 milhões de residências em todo o estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados representam a realidade do mês de outubro, e coloca a Bahia em nono lugar quanto ao percentual de atendidos e o terceiro em números absolutos de domicílios atendidos.  

Com valor atual de R$ 300, a última parcela prevista de pagamento do auxílio é no mês de dezembro. A sinalização do governo federal e da equipe econômica é de que o benefício deverá ser finalizado, sem, até o momento, proposta concreta de prorrogação, mesmo com o atual cenário de avanço da Covid-19 nos estados. A decisão do governo, no entanto, abre uma lacuna no que se refere ao futuro econômico e social no país.

Na Bahia, por exemplo, de acordo com Urandi Paiva, coordenador de Estatística da Superintendência de estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), sem o auxílio, a previsão é de aprofundamento dos indicadores negativos, passível a um estado de “caos social”, alimentado, principalmente, pela permanência da circulação do próprio coronavírus, atravessado pela miserabilidade. 

“Os grandes impactos são nos campos social e econômico na Bahia. Do ponto de vista social, o aumento de níveis de pobreza. Esse é o primeiro ponto. É um contingente muito grande de pessoas que, de uma hora para outra, podem passar a ter renda zero e podem ser jogadas na pobreza”, diz. Aponta ainda o risco de que s estabeleçam cenários piores ao já visto na pré-pandemia. “Pode voltar e em situação até pior”. 

À análise, Urandi ainda acrescenta uma projeção de impacto do fim da vigência da Medida Provisória 936, também editada pelo governo federal, a qual institui a suspensão de contrato e a redução de jornada. Nesta modalidade, para garantir a manutenção de empregos, o governo assumiu o pagamento de 70% do salário, enquanto o empregador arca com 30%. 

“Nós temos no Brasil 13 milhões de pessoas nessa situação, segurada no emprego por esse programa. Esse programa também acaba em dezembro e os empregos estão sendo colocados em risco, caso nada seja feito. O cenário é até pior porque tivemos muitos postos de trabalho destruídos durante a pandemia e, adicionalmente, uma política pública que segurou uma parcela dessas vagas temporariamente. Quer dizer que essas pessoas estão cobertas até dezembro e após podem estar também jogadas no desemprego e se juntar a uma massa que já é muito grande”, avalia.  

De acordo com o IBGE, o Brasil possui 14,1 milhões de pessoas desempregadas. Dados do instituto revelam ainda que, atualmente, a Bahia é o estado campeão de desemprego e informalidade no Brasil, com agravamento recente da situação no mês de setembro.  

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19 mostram que  a taxa de desocupação, que representa o percentual de pessoas que procuram emprego em relação às que estão trabalhando, avançou atingiu 19,6%. Em agosto, o índice era de 18,1%. O número é o mais alto do país. Em setembro, o total de pessoas em busca de emprego no estado saltou de 1,078 milhões para 1, 213 milhões. 

Outro dado recente do mesmo instituto de pesquisa revela que a Bahia também lidera o ranking de pessoas abaixo da linha da pobreza, se considerado em números absolutos. Em 2019, 4 em cada 10 moradores da Bahia (40,4% da população) estavam abaixo da linha da pobreza monetária e pouco mais de 1 em cada 10 (12,5%) estava abaixo da linha de extrema pobreza. Os dados são do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE no início de novembro. A síntese considera informações da série histórica de 2012 a 2019 (reveja). 

“Com tudo isso, vou usar palavras que são fortes, mas são reais. Não só a Bahia, mas também o Nordeste, pode entrar em situação de colapso social, caso não se tenha um programa similar ao auxílio emergencial. Muita gente jogada na pobreza e na extrema pobreza. Uma situação extremamente preocupante para um estado que já tem muita gente nessa linha de pobreza”, enfatiza Urandi. 

O especialista acrescenta que ampliar a pobreza e a extrema pobreza impacta negativamente em todas as questões sociais que têm a pobreza e a desassistência como ponto de origem. Elege como exemplo a segurança pública, em sua fase violência e criminalidade.  “Pode-se ter um impacto e aumento da violência e da criminalidade. Pode ter impacto em indicadores educacionais e de saúde. Todo esse campo social pode estar comprometido se nada for feito. Vamos entrar em 2021 com dois problemas ainda crônicos. A pobreza e a Covid-19. Tem que fazer política pública para tentar conter o vírus e política pública para acolher as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”. 

O valor médio recebido via auxílio emergencial na Bahia em outubro era R$ 608, sendo o quarto mais baixo entre os estados. O IBGE aponta, no entanto, que desde julho, tanto a quantidade de domicílios em que alguém recebia o auxílio quanto o valor recebido vêm mostrando tendência de queda, acentuada entre setembro e outubro.

“Nesse intervalo de tempo, o número de residências que recebiam o auxílio caiu 3,9%, de 2,8 milhões (58,8%) para 2,7 milhões (56,5%) - foram menos 111 mil domicílios atendidos. O valor médio era de R$ 926 em setembro e caiu a R$ 608 em outubro (-34,3%)”, diz o IBGE. 

GOVERNO FEDERAL

Nas últimas semanas, sempre que possível, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm reforçado o fim inegociável do auxílio emergencial no mês de dezembro. Vale destacar que, desde o início da pandemia, o Planalto sempre demonstrou resistência a uma política efetiva, tomando por justificativa a situação fiscal do país. 

No início de dezembro, Bolsonaro chegou a afirmar que perpetuar benefícios é “o caminho certo para o insucesso”. Já o ministro Paulo Guedes, nesta quarta-feira, ao falar a investidores estrangeiros, ratificou que o Brasil “manda um sinal forte de reduzir subsídios”. 

"Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim deste ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios", afirmou. 

O fim das parcelas do auxílio emergencial coincide com um momento em que o Brasil enfrenta um repique no número de ocorrências da doença em diversos estados e uma série de discussões se estabelecem em torno da aprovação de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Governadores pedem celeridade. 

Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, desde março, mais de 6,67 milhões de casos da Covid-19, 51.088 nas últimas 24h. O total de mortes em decorrência da doença é de 178.159, tendo sido 842 contabilizadas no último período diário.

 

Fonte - Bahia Notícias


Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 34 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do 2.325 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa terça-feira (8), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal  Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

O prêmio acumulou e, de acordo com a Caixa, está estimado em R$ 34 milhões para o concurso 2.326, que será  realizado nesta quinta-feira (10). Foram as seguintes as  dezenas sorteadas: 33 - 34 - 37 - 46 - 52 - 60.

A quina registrou 27 apostas vencedoras; e cada uma pagará R$ 68.402,27. A quadra teve 2.233 apostas ganhadoras; cada apostador receberá R$ 1.181,53.

Nesta semana, a Loterias Caixa realiza a Mega-Semana de Natal, com três sorteios: na terça-feira (8), na quinta e no sábado (12).  

As apostas para o próximo sorteio poderão ser feitas até as 19h de amanhã (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

 

Fonte - Agência Brasil


Superfungo resistente é identificado em UTI da Bahia; Anvisa emite alerta

O superfungo fatal, resistente a medicamentos e responsável por infecções hospitalares, 'Candida auris', foi identificado em uma Unidade de Tratamento Intensivo em um hospital baiano. Após ser reportado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um alerta foi emitido nesta segunda-feira (7). 

De acordo com nota divulgada pela Anvisa, uma investigação foi instaurada para averiguar a possibilidade do primeiro caso positivo no país da Candida auris. 

A agência destaca que a Candida auris é um fungo resistente a medicamentos e que se tornou um dos mais temidos do mundo.

O fungo foi identificado em amostra de ponta de cateter de um paciente internado em UTI adulto em uma unidade hospitalar da Bahia. O hospital não foi divulgado. De acordo com a Anvisa, a presença do fungo foi confirmada pela técnica Maldi-Tof no Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA) e no Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

A Candida auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública, destaca a Anvisa. 

A agência descreve que o fungo apresenta resistência a vários medicamentos antifúngicos comumente utilizados para tratar infecções por Candida. Algumas cepas de C. auris são resistentes a todas as três principais classes de fármacos antifúngicos (polienos, azóis e equinocandinas). 

Além disso, a Candida auris pode causar infecção em corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes com comorbidades. 

A Anvisa também ressalta que a identificação do fungo requer métodos laboratoriais específicos. 

Ele pode permanecer no ambiente por longos períodos, de semanas a  meses. E também apresenta resistência a diversos desinfetantes, entre os quais, os que são à base de quartenário de amônio.

A agência sanitária chama a atenção para a propensão em causar surtos em decorrência da dificuldade de identificação oportuna pelos métodos laboratoriais rotineiros e da eliminação do ambiente contaminado. 

Diante disso, a Anvisa reforça a necessidade de atenção em todos os serviços de saúde do país. E também de intensificação das medidas gerais de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde.

 

Fonte - Bahia Notícias


Alta nos alimentos e combustíveis pressiona inflação e novembro tem maior alta em 5 anos

A alta nos preços dos alimentos e combustíveis pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O indicador é considerado a inflação oficial do país, e em novembro avançou 0,89% em novembro. Em outubro a taxa foi de 0,86%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8).

O Instituto destacou que esse foi o maior resultado para um mês de novembro desde 2015. Na época o indicador foi de 1,01%. 

Também ressalta que se trata da maior alta mensal desde dezembro de 2019 (1,15%).

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a alta foi constatada em sete. De acordo com reportagem do G1, a maior variação (2,54%) e o maior impacto (0,53 ponto percentual) vieram, mais uma vez, do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou frente a outubro (1,93%).

A segunda maior contribuição (0,26 p.p.) veio dos Transportes (1,33%).

Juntos, os dois grupos representaram cerca de 89% do IPCA de novembro.

Ao observar os alimentos que mais subiram em novembro, estão as carnes (6,54%), batata-inglesa (29,65%), tomate (18,45%), arroz (6,28%) e óleo de soja (9,24%). No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida, com queda de 3,47%.

Já no setor de transportes, a reportagem destaca que a maior pressão no índice geral no mês (0,08 ponto percentual) veio da gasolina (1,64%), cujos preços subiram pelo sexto mês consecutivo. Entre os combustíveis (2,44%), destaca-se ainda a alta do etanol (9,23%).

 

Fonte - Bahia Notícias


MEC muda para 1º de março aulas presenciais nas universidades federais

O Ministério da Educação (MEC) mudou, de 4 de janeiro para 1º de março, o início das aulas presenciais nas instituições federais de ensino superior. A nova data foi definida em portaria publicada na edição extra do Diário Oficial da União, nessa segunda-feira (7).

O documento recomenda que, para a realização das aulas presenciais, as instituições deverão observar os protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia da covid-19.

A portaria anterior, publicada no Diário Oficial no dia 2 de janeiro, que determinava a retomada das aulas em janeiro, não foi revogada, mas alterada no trecho que trata do início das aulas presenciais.

O texto da nova portaria dia, ainda, que "os recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais poderão ser utilizados em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas", no cumprimento das medidas para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

 

Fonte - Agência Brasil


JOÃO NETO DÁ SHOW E FLUMINENSE BATE O SÃO PAULO NOS PÊNALTIS E AVANÇA À FINAL DO BRASILEIRÃO SUB-17

O Fluminense bateu o São Paulo nos pênaltis nesta segunda-feira, em Laranjeiras, e garantiu uma vaga na final do Campeonato Brasileiro Sub-17. Em um jogo movimentado, os Moleques de Xerém venceram por 3 a 2 no tempo normal. Como jogo de ida havia sido 2 a 1 para os paulistas, a vaga foi definida nas penalidades. Os Garotos de Cotia chegaram a ficar a uma cobrança da classificação, mas no fim, quem levou a melhor foi o tricolor carioca, que enfrenta na decisão o Athletico-PR, que eliminou o Flamengo na outra semifinal.

O time carioca começou a mil no primeiro tempo e fez três gols em 27 minutos. João Neto abriu o placar. Mas os destaques foram Matheus Martins e Kayky, que bagunçaram a defesa são-paulina. Este último, fez a bela jogada do segundo gol, que resultou no tento de Matheus e, em seguida, marcou o terceiro, em outro grande lance.

Depois de um início de jogo apático, o São Paulo reagiu no fim do primeiro tempo com Caio, melhor jogador do time na partida. O Camisa 8 marcou de pênalti, com um chute forte no meio gol. Irônicamente, uma batida parecida com a despediçada pelo próprio jogador nas penalidades que decidiram a classificação. No segundo tempo, a equipe paulista manteve a superioridade e chegou ao segundo gol em jogada ensaiada, que João Adriano concluiu e, assim, garantiu a disputa de pênaltis.

A disputa de pênaltis foi acirrada e com reviravolta no fim. Com ótimas cobranças, os cinco primeiros batedores dos dois times balançaram as redes. Até que Gabriel Lyra, do Fluminense, cobrou mal, no meio do gol, e Felipe defendeu. Bastava Marquinhos fazer para garantir a classificação do São Paulo. O atacante chutou no canto esquerdo do goleiro, mas Cayo Fellipe fez bela defesa e colocou o time carioca de volta na disputa. Caio Amaral colocou o time carioca novamente na frente e jogou a responsabilidade para o tricolor paulista. E seu xará Caio isolou a bola. Erro do destaque são-paulino, que marcara o primeiro gol de sua equipe justamente de pênalti, na etapa inicial, e festa dos jogadores do Flu, classificados para a final.

 

Fonte - Globo Esporte


Produção de veículos deve parar por falta de insumos, diz associação das montadoras

A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras), o risco é imediato.

"A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos.

Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004.

Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização.

"Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos.

A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil.

A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano.

Sem carros novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas -que já enfrentam a escassez de modelos zero-quilômetro e de carros com menos de três anos de uso.

A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção.

Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19.

Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados pela Anfavea nesta segunda (7) incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões.

A queda acumulada na produção é de 35% em 2020.

As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos.

Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2%

Os consumidores que optaram pelos veículos zero-quilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços.

Segundo Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020.

Enquanto lidam com problemas de produção e demanda, as montadoras seguem com planos de demissão voluntária abertos, o que explica a redução de 640 postos de trabalho entre outubro e novembro.

Mas esse número é desigual entre os diferentes setores ligados à Anfavea, o que vai influenciar no balanço final de 2020.

O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias registrou 179 contratações no último mês, mas 819 funcionários foram desligados das fábricas de automóveis.

Porém, a maior parte dessas contratações são por período temporário, para atender a demandas sazonais.

As exportações surpreenderam, com alta de 26,2% em comparação a outubro.

Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, houve a regularização nos envios a países que estavam com estoques em baixa. Em relação a outubro de 2019, foi registrado um crescimento de 38,6%.

A Anfavea espera que 2021 seja um ano mais equilibrado em todos os setores da indústria automotiva, mas o presidente da entidade admite que está sendo difícil fazer projeções.

Caso o fornecimento de insumos não seja regularizado logo, o primeiro trimestre do próximo ano pode ser prejudicado, com queda no PIB industrial. O comércio também será afetado pela escassez de produtos.

Outro fator que preocupa a Anfavea é o andamento da pandemia de covid-19, que registra alta seguidas nos casos.

"Estávamos considerando a pandemia como controlada, mas, infelizmente, temos observado o aumento da contaminação", disse Moraes. Segundo o executivo, esse fator vai influenciar nas previsões.

 

Fonte - Indústria Hoje


Começa nesta segunda novo prazo para saque do FGTS emergencial

Nesta segunda-feira (07), começou o novo prazo para quem quiser fazer o saque de R$ 1.045 do FGTS Emergencial. Será possível resgatar o dinheiro até 31 de dezembro.

O benefício foi criado por meio da Medida Provisória n° 946/20 deste ano, como uma medida de combate aos impactos econômicos da pandemia.

Assim como o auxílio emergencial, a liberação do dinheiro foi sendo feita em diversos lotes, organizados pela data de nascimento dos trabalhadores. O dinheiro foi depositado na poupança social digital da Caixa, criada automaticamente para cada trabalhador que tinha o direito de receber.

Por que há um novo prazo?
Na última segunda-feira (30), a Caixa informou que cerca de R$ 7,9 bilhões do saque emergencial do FGTS creditados nas contas da poupança digital e não movimentados retornariam para as contas vinculadas dos trabalhadores, devidamente corrigidos, em cumprimento à Lei 14.075/2020.

Assim, como já estava previsto, o valor retornou para a conta do fundo de garantia de cada trabalhador no dia 30 de novembro. Mas os trabalhadores que não movimentaram os valores e quiserem resgatá-los poderão, a partir de agora, acessar o dinheiro de acordo com o novo prazo.

Como receber o Saque Emergencial FGTS?
Segundo a Caixa, para receber o Saque Emergencial FGTS, é preciso estar com os dados cadastrais atualizados. Apenas depois da solicitação o trabalhador saberá o valor e a data em que o montante estará liberado. O saque de R$ 1.045 é o valor máximo por conta inativa ou ativa. Cada usuário pode sacar de mais de uma conta, se a tiver.

“Os trabalhadores que ainda não receberam devem acessar o aplicativo FGTS, complementar os dados cadastrais e solicitar o saque dos valores, que serão creditados na Conta Poupança Social Digital. O valor e a data do crédito serão informados em seguida”, disse o banco em nota.

Com isso, o saldo ficará na conta digital aberta pela Caixa e estará disponível para movimentação pelo aplicativo Caixa Tem.

Vale lembrar que o dinheiro pode ser utilizado em pagamentos de contas, saque em espécie ou transferências. O InfoMoney preparou um passo a passo sobre como fazer o saque do FGTS.

Segundo a Caixa, foram disponibilizados R$ 37,8 bilhões para mais de 60 milhões de trabalhadores, considerando todo o calendário desse benefício.

Como consultar mais informações do Saque Emergencial FGTS?
A Caixa disponibilizou alguns canais de atendimento para o Saque Emergencial FGTS. Entre eles estão o App FGTS, o próprio site da instituição financeira, a central de atendimento (Caixa 111, opção 2) e o internet banking do banco.

O banco alertou que não envia mensagens com solicitação de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links ou pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.

 

Fonte - Infomoney